No dia 30
de abril os Servidores Municipais de Teresina, após três meses de frustradas
tentativas de negociação com a Prefeitura de Teresina, deflagraram uma greve
geral por tempo indeterminado. Doze dias se passaram e o Prefeito Firmino/PSDB
age como se a greve não existisse. Por outro lado, a greve cresce a cada dia e
atinge todos os setores, embora ela seja mais forte nos setores administrativos
da Prefeitura, exatamente porque são os trabalhadores mais precarizados e os
que mais sofreram com os ataques ao longo de 20 anos da gestão do PSDB na PMT.
A política
da prefeitura, dirigida pelo PSDB, é a mesma do Planalto/Karnak, dirigidos por
Dilma/Wellington/PT, de jogar a crise da economia nas costas dos trabalhadores.
Aumentam a exploração e tiram dinheiro dos pobres para dar aos ricos, para
manter os lucros dos banqueiros e das grandes empresas.
As medidas
provisórias 664 e 665 da Dilma atacam conquistas históricas da classe
trabalhadora, como seguro desemprego, previdência, seguro pesca, PIS, dentre
outros. A aprovação recente na Câmara Federal do PL 4330 das terceirizações
amplia a precarização das condições de trabalho no país, além de rasgar
direitos trabalhistas mínimos consagrados na CLT.
A alta da
inflação, do preço dos alimentos, da energia, dos combustíveis, do transporte
público, somado ao arrocho salarial, está levando os trabalhadores a um nível
de endividamento sem precedentes.
As
organizações dos trabalhadores não podem aceitar que os patrões e seus governos
retirem direitos dos trabalhadores. Os trabalhadores estão reagindo como podem,
com greves, mobilizações e manifestações. Precisamos fortalecer essas lutas na
perspectiva de construir uma greve geral. Os ricos é que devem pagar pela
crise. Basta de retirada de direitos, aumentos de preços e corrupção.
O PSTU
apoia incondicionalmente a greve dos Servidores Municipais de Teresina, e exige
do prefeito Firmino Filho a imediata abertura de negociações com o Sindserm,
sindicato da categoria, por:
Valorização do servidor e do serviço público municipal;
Pela
abertura das UPAS e UBS, com trabalhadores efetivados via concurso;
Pela
reabertura das creches, ampliação de vagas nos CMEIS e escolas;
Mudança
de nível e pagamento dos retroativos, já!
Abaixo
o assédio moral e perseguição nos locais de trabalho;
Contra
o fechamento de todo e qualquer local de trabalho;
Teresina,
12 de maio de 2015.
PARTIDO
SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO – PSTU/PIAUÍ
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