sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

PSTU cobra de Dilma ação contra demissões na GM




Nesta sexta (25), pela manhã, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), em conjunto com ativistas e dirigentes de entidades do movimento estudantil e sindical, realizaram protesto em frente à Superintendência do Ministério do Trabalho no Piauí (na Av. Frei Serafim, centro de Teresina-PI) contra a demissão de 1,5 mil trabalhadores na GM de São José dos Campos-SP.
Para Daniel Solon, da direção estadual do PSTU/PI, não há qualquer justificativa para demissões na GM, "empresa essa que alcança lucros altíssimos e que conta com as benesses do governo federal, como isenções fiscais. Em vários países e também por todo o Brasil, estão acontecendo protestos em que denunciamos a GM e fazemos uma cobrança direta ao governo Dilma, que precisa se posicionar em defesa dos empregos dos operários da montadora".
Foram coladas faixas e bandeiras no prédio da Superintendência do Ministério do Trabalho (antiga DRT) cobrando que a presidente Dilma pressione a GM a não demitir os trabalhadores. Se a demissão se concretizar, resultará em um desastre social para mas de 1,5 mil famílias e para toda a comunidade de São José dos Campos e região.
Participaram da manifestação, além de militantes do PSTU/PI, dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Piauí (Sintect), Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm), da Assembleia Nacional de Estudantes Livre (Anel), do Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB), da Educação Com Lutas (Oposição Sindical de trabalhadores em Educação, da base do Sinte/PI), da Central Sindical e Popular - CSP Conlutas, além de ativistas independentes.
Durante o protesto, o PSTU distribuiu, à população, um manifesto com o seguinte teor:
Nota do PSTU/PI em apoio à luta contra as demissões na GM

A montadora General Motors (GM) pretende demitir 1.500 trabalhadores em São José dos Campos (SP). A ameaça de demissão em massa acontece desde o ano passado e pode ser concretizada nos próximos dias, se depender da vontade da empresa.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos – filiado à CSP Conlutas – vem fazendo uma forte mobilização em defesa dos empregos na GM. Caso ocorram, as demissões representarão um verdadeiro desastre social para as famílias dos operários e também para a cidade onde a montadora está instalada.

A intenção da GM é ainda mais irresponsável se levarmos em conta que a empresa tem recebido vultuosos benefícios fiscais do Governo Federal, como a isenção do IPI, o que tem gerado generosos lucros para seus acionistas.

O PSTU apóia a luta dos trabalhadores da GM em defesa da manutenção dos postos de trabalho. Exigimos que a presidente Dilma utilize seu poder de pressão sobre a empresa, garantindo a estabilidade no emprego para os trabalhadores da GM de São José.

O PSTU do Piauí, juntamente com várias organizações de movimentos sociais e ativistas independentes, soma-se à mobilização internacional de apoio à luta contra as demissões na GM, na certeza de que a vitória dos operários de São José dos Campos representará também uma vitória do conjunto da classe trabalhadora.

Dilma, proíba as demissões na GM
!

Teresina, 25 de janeiro de 2013
Direção Estadual do PSTU/PI
Contato: pstupiaui@gmail.com
Visite nosso blog: pstupiaui.blogspot.com
Fone: (86) 8843-6272

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Em Teresina, ato contra as 1,5 mil demissões na GM será sexta-feira

Mesmo com altíssimo lucro e sendo beneficiada por políticas de redução de IPI e outros incentivos fiscais, a GM quer demitir mais de 1.500 trabalhadores/as em São José dos Campos (SP). 

Imagine o desastre social que será para mais de 1.500 famílias! Até agora, nada da presidente Dilma se manifestar em apoio aos trabalhadores, manifestando-se contrária às demissões e cobrando o recuo da GM. 

Em diversos países e em todo o Brasil, acontecem atos contra as demissões na GM. Em Teresina, convidamos ativistas dos diversos movimentos sociais, militantes ou não de partidos de esquerda, a participar de um ato, sexta-feira, às 10h, em frente ao Ministério do Trabalho (DRT, na Frei Serafim, ao lado da Fetag) denunciando a GM e exigindo que Dilma proíba as demissões. 

Já confirmamos a participação de dirigentes do PSTU, PSOL e PCB no ato, além de representantes de várias entidades sindicais, estudantis e movimentos populares.

Ajude a divulgar! Compartilhe e participe!

Para saber mais da luta contra as demissões na GM, clique aqui

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

PSTU INAUGURA ESPAÇO CULTURAL “MÚSICA DE PRETO” EM PARNAÍBA (PI).


Em Parnaíba, os militantes do PSTU Piauí, no dia 29 de dezembro de 2012, lançaram o “Música de Preto”, um espaço cultural para reunir grupos artísticos e culturais do nosso Estado, com o objetivo de desenvolver, socializar e divulgar uma produção independente.
Sabemos o quanto é difícil para aqueles que se contrapõem à degradação social e cultural decorrentes da mercantilização da vida humana sobreviverem sem se adequarem as exigências do mercado, distanciando-se de uma produção cultural com identidade própria, crítica, que nos faz refletir sobre o mundo e que nos projeta para repensarmos nossos valores.
Durante a campanha para a Prefeitura de Teresina do ano passado, nosso candidato, Daniel Sólon, defendeu muito que somente com a garantia de investimento de recursos públicos é que teríamos incentivo à uma produção cultural independente. Como exemplo, Daniel denunciou a situação dos artistas contemplados pela Fundação Monsenhor Chaves, órgão público municipal, cujos editais não atendem as necessidades dos artistas, com verbas reduzidas e repasses demorados.




CULTURA É VONTADE DE MUDAR

Infelizmente sem investimento público, muitos bons projetos não são executados e a produção cultural em massa do país está entregue nas mãos dos empresários. Eles decidem quais os espetáculos que entram em Cartaz, quais os CD`s são lançados e que livros são editados. Através desse mercado, reproduzem uma cultura regada por velhos preconceitos e discriminações, que nos dividem enquanto classe e nos separam por valores e ideologias que nos distanciam ao invés de nos identificar.
A cultura não é uma mercadoria, que se embala e vende como um enlatado na prateleira dos supermercados. Cultura são expressões que saem da vida, é vontade de mudar. Existência que se reinventa e resiste à massificação cotidiana imposta pela reprodução capitalista, pela alienação do trabalho, pela ideologia dominante.
Por isso o PSTU abre o espaço “MÚSICA DE PRETO” como um programa cultural irreverente em Parnaíba, nas mãos dos próprios artistas e não de empresários. Além de disseminar a livre manifestação artística e cultural, revertemos o dinheiro da comida e da bebida para o sustento do partido, assim contribuímos para manter nossa independência política e financeira.
Para dar continuidade a esse projeto, convidamos todos os trabalhadores, trabalhadoras e estudantes a apreciarem e construírem esse espaço, fortalecendo uma perspectiva de cultura crítica e ativa, de indivíduos enquanto protagonista de transformações políticas, sociais e culturais.