quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Todo apoio à greve dos servidores municipais de Teresina!


O prefeito Firmino Filho (PSDB) iniciou um novo mandato em janeiro, mas as práticas são bastante conhecidas pelos servidores municipais, que amargam arrocho salarial, retirada de direitos, retenção criminosa de salários e intransigência em não abrir canal efetivo de negociação com o Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm). 

A greve deflagrada pelo funcionalismo municipal no dia 18 de fevereiro foi a resposta encontrada pela categoria diante da intransigência do prefeito em discutir as pautas apresentadas pela categoria logo no início do ano de 2013.  Mostrando que não tem interesse em melhorar as sofridas condições de trabalho e péssimos salários dos servidores, Firmino fez vista grossa às reivindicações e tratou de priorizar a  aprovação de uma reforma administrativa que criou mil novos cargos comissionados na prefeitura, para atender aliados políticos e empresas privadas que financiaram a campanha eleitoral tucana.

A reforma administrativa para agraciar aliados, é claro, está sendo paga pela população de Teresina e já está custando muito caro aos servidores municipais, de diversas áreas. Cortes de gratificações, adicionais de insalubridade e periculosidade, e vantagens salariais foram retiradas dos servidores que – em alguns casos – chegaram a passar dificuldades para garantir alimentação da família. Tais ataques, no entanto, foram criados pelo prefeito, para tentar tirar o foco da campanha salarial dos servidores que amargam perdas de cerca de 47% nos últimos anos.

O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), ao mesmo tempo em que manifesta total e irrestrito apoio à greve dos servidores municipais, exige que o prefeito devolva os salários e gratificações dos/as trabalhadores e atenda às justas reivindicações do funcionalismo, assim como revogue a reforma administrativa que “sanguessuga” recursos importantes que deveriam ser destinados à reforma de escolas, creches (CMEIs) e hospitais, cujas condições de funcionamento estão deploráveis.

Respeito e unidade para enfrentar os ataques da prefeitura! Chega de ofensas e calúnias!

A greve dos servidores municipais requer a mais ampla unidade da categoria para que a luta contra cortes de direitos e por melhoria salarial seja vitoriosa. Nós do PSTU apostamos na unidade das diversas correntes que fazem parte da direção do Sindicato, para que a categoria se sinta ao máximo segura no movimento grevista que acabou de ser deflagrado.

O chamado à unidade, no entanto, não quer dizer que devamos esquecer as profundas diferenças que nós do PSTU temos como outros agrupamentos políticos que fazem parte da diretoria do Sindserm (APS/PSOL, CSOL/PSOL e PCO).

O que queremos – e o que a categoria de servidores municipais espera – é que as evidentes divergências que temos sobre concepção de movimento sindical não descambem para os ataques pessoais, picuinhas e calúnias, desviando o foco das assembléias.



Caluniadores não apresentam provas

Acusar sem provas é uma das práticas mais desonestas e irresponsáveis que infelizmente ainda permeiam os movimentos sociais. Na primeira assembléia geral do ano, alguns diretores do sindicato (ligados ao PCO e PSOL) levantaram várias suspeitas sobre a postura de nossos militantes na direção do Sindserm. Disseram, dentre outras coisas, que a tesoureira do Sindicato havia sido destituída em reunião de diretoria da entidade, o que é uma grande mentira.

Diante das insistentes e irresponsáveis acusações sem provas levadas a público, propusemos, na assembléia, a realização de uma reunião de diretoria – de caráter aberto – para que denúncias fossem entregues formalmente à direção do Sindserm, para serem posteriormente apreciadas em assembléia geral específica. A proposta foi aprovada pela categoria mas, infelizmente, a reunião foi realizada no dia 16 de fevereiro sem que NENHUMA DENÚNCIA FORMAL fosse apresentada pelos acusadores.



O PSTU chama publicamente o PSOL e PCO para que seja encerrada a campanha caluniosa ora em curso e que só desgastam e enfraquecem as relações políticas entre as diversas correntes, e acabam por desviar o foco da importante luta que travamos. E fazemos novamente um desafio às correntes sindicais que covardemente nos caluniam: apresentem denúncias formalmente ao Sindicato para que a categoria, em assembléia geral específica, analise os documentos e aprove os devidos encaminhamentos! “Só a verdade é revolucionária!”

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