Trabalhadores/as da Educação pública municipal de Teresina e da rede Estadual estão se mobilizando por melhores salários e condições de trabalho. Uma greve por tempo indeterminado foi deflagrada no último dia 6 na Educação Municipal de Teresina, devido a intransigência da prefeitura em não negociar com a categoria.
Os servidores da Educação Municipal reivindicam: Eleição para diretor/a de escola e creche; cumprimento da Lei do Piso e do Horário Pedagógico; nenhum fechamento de escola; substituição do Cartão Transporte (Credishop) por Auxílio Transporte; pagamento do retroativo da mudança de nível e pagamento do “profuncionário”.
O prefeito de Teresina, Elmano Ferrer (PTB), mais uma vez, mostra-se intransigente. Ao invés do diálogo, a Secretaria Municipal de Educação (Semec), dirigida por um grande empresário do ensino (dono de faculdade particular), quer fechar escolas (como a Eurípedes Aguiar), tenta aumentar o já estressante ritmo de trabalho dos/as professores e não concorda com eleições diretas e universais para diretor/a. Ou seja, em ano eleitoral, o prefeito quer cabos eleitorais como diretores em mais de 300 escolas e creches municipais.
O governo estadual de Wilson Martins (PSB), que também tem um grande tubarão do ensino privado como secretário de Educação, também não mostra disposição para o diálogo. Na sexta-feira, os trabalhadores/as em educação no Estado participarão de assembleia geral onde pode ser deflagrada greve por tempo indeterminado, pelo cumprimento da Lei do Piso e reajuste linear para toda a categoria.
Por abertura imediata de negociação!
Pelo atendimento integral das pautas dos/as trabalhadores/as da Educação!
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