segunda-feira, 19 de julho de 2010

Candidata a vice do PSTU diz que partido não vai seguir agenda proposta por Dilma e José Serra e fará campanha classista e socialista
www.meionorte.com, portal efrém ribeiro

Candidata a vice do PSTU diz que partido não vai seguir agenda proposta por Dilma e José Serra e fará campanha classista e socialista


A candidata à Vice-Presidência da República pelo PSTU, Cláudia Durans, disse que o partido não vai seguir a agenda política que estão seguindo Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), mas fará uma campanha para apresentar uma proposta classista e socialista.

“Nós estamos colocando nossa campanha à serviço da luta dos trabalhadores, no sentido de apresentar um programa socialista, classistas para a nossa classe para podermos avançar”, declarou Claudia Durans.

Ela criticou a posição do Governo Federal em ria critica a questão da reforma agrária brasileira e defende a reestatização de empresas como a Vale, Petrobrás e Eletrobras.

“Estamos com boas expectativas para os partidos de esquerda nessas eleições. De 1994 para cá, nossas participações tem sido fortes. Somos um partido de luta, não só de eleições. Neste momento aproveitamos para mostrar o nosso programa de governo. Estamos lutando pelo fim do desemprego”, falou Durans.

Cláudia Durans disse que a polarização Dilma-Serra está contribuindo para o achatamento de sua chapa na mídia. “Não temos foco. Por isso não estamos fazendo o debate que o país precisa”, declarou.

Ela afirmou que o povo brasileiro não aceita mais as privatizações de estatais e que experiências com a Eletrobrás, Vale e Petrobras serviram apenas para abrir a economia nacional para o capital privado e estrangeiro, sem beneficiar a população.

“O PT perdeu a forma, o foco e a referência de classe. Por isso que existimos, para que a classe operária não esteja a mercê da burguesia. “A monocultura no país tem sido um câncer. Somos uma colônia que produzem para os mercados estrangeiros. O agronegócio não beneficia o povo, mas destrói o solo, a natureza e não gera empregos suficientes”, falou a candidata, que é professora de Assistência Social na Universidade Federal do Maranhão.

Segundo ela, o plano de governo do PSTU prevê investimentos na reforma agrária, reestatização de serviços como os de telecomunicação, estatização do sistema financeiro para combater os juros e plano de obras públicas visando a educação, saúde e geração de empregos.

“Para isso, temos que suspender o pagamento da dívida externa que, hoje, compromete cerca de 40% do Produto Interno Bruto do país. Esse será o recurso para financiar nossas propostas”, declarou.

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