10/07/10
Mais de 60 pessoas compareceram ao primeiro debate sobre Programa de Governo Estadual que o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado, PSTU, está realizando no Estado do Piauí. Serão trabalhados diversos temas como Reforma Agrária, Geração de Renda e Emprego, Educação, Saúde, Energia e Opressão.
Nessa primeira etapa do calendário de debates, o tema dominante foi a do Cerrado Piauiense e Política Agrária no Piauí. Foram convidados entidades que já tem militância nesse setor como a Cáritas Brasileira, as Pastorais Sociais, a Furpa e o doutorando em Economia Piauiense, Acelino Madeira.
A pior ilustração desse apoio e compactuação com o agronegócio por parte desse partido dentro dos órgão governamentias foi, agora, a aprovação do Código Florestal que, dentre outras eliminações de ações ecológicas ambientais, traz a livre desmatação em margens de nossos rios fluviais.
Para sair dessa situação colocada pelo capitalismo no nosse sertão e cerrado, todos foram unânimes em apresentar um programa agrário voltado para o assenatamento do homem no campo, no investimento da produção familiar e na luta pela Reforma Agrária.
Acelino Madeira afirma que o que realmente persistir em nossa economia é uma absurda concentração de riquezas nas mãos de poucos. Sobre a propaganda do governo em cima do aumento de nossa receita, Madeira coloca que, houve sim um aumento dessa receita, porém, ela incidiu foi no ICMS. Ou seja, para o professor há dois fatos ai. Um, o governo do Estado do Piauí, nas mãos dos petistas, souberam silenciosamente aplicar um política de aumento tributário que incidiu nos produtos de consumo; segundo, como a força do crescimento da receita veio via ICMS, isso não significa dizer que hove desenvolvimento produtivo. O que existe mesmo é uma bruta concentração de renda em um setor minoritário, a classe média. Que, segundo dados do professor, representa 12% de nossa sociedade.
Geraldo colocou que o PSTU não compactua com os financiamentos das campanhas eleitorais pelas multinacionais, pois isso representa o fim da fronteira da independência de classe. O PSTU, ao contrário, repudia esses financiamentos.
O candidato do PSTU colocou que quem paga, na verdade, as campanhas dos nossos candidatos são os trabalhadores. Para isso o PSTU realiza uma Campanha Financeira Nacional vendendo rifas e coletando apoio dos trabalhadores.
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